Atores do ecossistema propõem ações para fortalecimento da ciência inovadora em Minas

“Minas Gerais tem todos os equipamentos necessários para que tenha um ecossistema de inovação forte, com um potencial enorme.” O presidente da Rede Mineira de Inovação (RMI) e do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC), Marco Crocco, participou nesta segunda-feira, 17/3, das discussões do Pacto da Ciência pela Inovação proposto pela UFMG. Para ele, o que falta ao estado é coordenação e políticas públicas persistentes. “Inovação leva tempo para dar resultado, mas temos instituições com legitimidade e uma produção científica muito grande”, completou Crocco.

A proposta da UFMG contempla o conceito de inovação como ação transversal do ensino, pesquisa e extensão. O evento reuniu diversos atores para o desenvolvimento de ações estratégicas para o fortalecimento de uma ciência inovadora no Estado.

A reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart Almeida, acrescentou que deve haver uma sinergia entre poder público, empresas e imprensa para que a vocação de Minas Gerais gere bons frutos. “Temos potencial financeiro e de capital intelectual para atuar em prol da ciência, da tecnologia e da inovação. Para isso, é necessária essa atuação conjunta por meio do pacto.”

O subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do governo de Minas Gerais, Lucas Mendes, disse que o Estado tem o maior número de instituições públicas de ensino superior e instituto de ciências e tecnologia no país. “Temos mais de 20 instituições públicas que produzem conhecimento, tecnologia, patentes e inovações, o que mostra uma vocação natural para as áreas de tecnologia e de inovação”, afirmou.

O presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Carlos Arruda, mostrou as mudanças que levaram à criação da agência de fomento. “Atualmente, temos como missão o desenvolvimento científico, tecnológico e inovador, que ocorre por meio de uma cadeia de valores que deve envolver a formação de recursos humanos, a produção do conhecimento científico, a transferência da tecnologia e a inovação. A atuação nessa cadeia completa permitirá a superação do gargalo que hoje existe na inovação do nosso estado”, explicou.

Foto: Jebs Lima/UFMG | Fonte: Assessoria de Comunicação UFMG